segunda-feira, 17 de maio de 2010

Manifesto do nada


Sem Titulo: … ?

Sem Titulo: … ?, é o tema dado a esta performance de uma forma irónica, para que o observador possa tirar a suas conclusões, sobre como um jovem artista que lhe tenha sido atribuído a sua licença para produzir as ditas “obras de arte”, se sente numa sociedade feita de títulos, onde se terá de encaixar de uma outra forma, que não poderá ser como artista plástico, pois isso é o nome que se dá só aqueles que já deram provas de merecer esse titulo.

Mas ... para que chegue lá é necessário ter-se a oportunidade de poder dar essas provas. E haverá essas oportunidades?

“O mundo da arte pode tornar-se formalizado...”, “Tal formalidade é uma ameaça á frescura e á exuberância próprias da arte.” George Dickie

Contudo deve-se defender que a dita “obra de arte”, não venha a ser um objecto de vaidades de um determinado burguês, que exibe as suas cores a condizer com a indumentária da sua sala. “Quem compra um quadro apenas para cobrir uma mancha no papel de parede não vê a pintura como o padrão aprazível de cores e formas.” Jerome Stolnitz.

O jovem artista terá então de arranjar outras formas de se alimentar, para que não tenha de se prostituir intelectualmente, e deixar de lado a sua criatividade para ser um mero técnico de execução das ditas “obras de arte”.

Assim termina este Manifesto do nada, pensado no significado da obra de arte, e do papel do jovem artista para o mercado da arte.

Ricardo Cardoso, Posto de Turismo de Seia, 14 de Maio de 2010

sábado, 15 de maio de 2010

Performance de Ricardo Cardoso



A performance artística de Ricardo Cardoso, no Posto de Turismo de Seia, no blogue Artes Vivas, de Sérgio Reis,

AQUI

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Performance de Ricardo Cardoso no Posto de Turismo de Seia






O artista plástico Ricardo Cardoso, que tem uma Exposição individual no Posto de Turismo de Seia "Morro no altar de Mim", fará uma performance artística naquele espaço, esta sexta-feira, dia 14 de Maio, pelas 17:30 horas, convidando todos os interessados a assistir.

terça-feira, 11 de maio de 2010

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Venha à Festa das Artes, em Seia


O Município de Seia convida Vª. Exª. para a cerimónia de abertura da ARTIS 2010 – IX Festa das Artes e Ideias de Seia, que tem lugar no próximo dia 8 de Maio, pelas 21 horas, nas Galerias da Casa Municipal da Cultura de Seia.

O Convite è extensivo ao concerto com o Grupo QUADRILHA, que terá lugar a partir das 22:30 horas, no Cineteatro da Casa Municipal da Cultura de Seia.







QUADRILHA CONCERTO

Actividades Paralelas
CINETEATRO DA CASA MUNICIPAL DA CULTURA
Dia 8 22:30 Horas - QUADRILHA







Sinopse:
Depois de cinco álbuns editados “a falar de muitos contos e a contar muitas falas (…)” surge “Deixa que aconteça”, o primeiro álbum ao vivo da Quadrilha. O espectáculo que lhe deu origem foi o ponto de partida para a alegria e emoções já conhecidas e que fazem parte dos concertos que a Quadrilha apresenta. Misto de sonoridades inebriantes onde se destacam a voz, o violino, a concertina e as flautas, sobre uma base rítmica forte, a Quadrilha consegue aliar as melodias tradicionais à modernidade e sonoridade derivadas da "pop" – ouça-se “Levitação Azul” um dos novos temas.

Ficha Técnica / Artística
Luís Bento, Rechena, Amadeu, Nick, Sebastião (SEB)
Duração: 1:15H; Público: Todos; Tipologia: Música / Folck;
Entrada Livre



HUGO RODRIGUES CONCERTO

Actividades Paralelas

CINE-TEATRO DA CASA MUNICIPAL DA CULTURA
Dia 15 21:45 Horas - HUGO RODRIGUES CONCERTO


.
Professor de profissão, na Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto do Instituto Politécnico da Guarda, instituição de ensino onde adquiriu a sua formação, Hugo Rodrigues é também compositor e músico.
Desde há muito tempo que a música e o espectáculo são uma constante actividade.


Começou o seu percurso musical quando frequentava o 11º ano de ensino secundário, e a partir daí as músicas foram surgindo e o desejo de expressar foi tomando forma. Participações em vários festivais de música - Festival RTP da Canção, 2001 e programas televisivos, como Sic 10 Horas com Fátima Lopes - foram uma ajuda preciosa para manter viva a “chama de música”. Os dias eram passados com a composição, produção e gravação das músicas originais que iam surgindo. As influências são muitas, escusando-se mencioná-las para evitar atropelos.
Neste concerto serão apresentadas algumas músicas originais, que Hugo Rodrigues compôs e produziu, para que nesta noite, cada um as leve como suas.




Hugo Rodrigues – voz e guitarra acústica
André Rodrigues – guitarra baixo
João Nogueira – bateria e programações
Zé Júlio – guitarra eléctrica
Tozé Novais – teclados e voz

http://www.myspace.com/hugorodriguesmusic

Entrada livre
A Abrir o Concerto de Hugo Rodrigues estará a Banda de Hip Hop Urban Spirit.




Existindo desde 2001, os Urban Spirit têm um estilo próprio com influências do movimento Nacional de Hip-Hop. As suas líricas são direccionadas para fazer alertas sobre a situação social em Portugal, sobretudo as que têm mais impacto e urgência de mudança na sociedade. Baseados nas suas referências, foram criando música, dentro do seu estilo, sempre com uma mente consciente, divulgando o seu trabalho nos media, e através de todos os amigos, os Urban Spirit, criaram com esforço uma marca que desde 2001 tem vindo a estar presente nos eventos musicais mais importantes da sua região.

A COISA

Actividades Paralelas
CINE-TEATRO DA CASA MUNICIPAL DA CULTURA
Dia 29 21:45 Horas - A COISA



Sinopse
Esta abordagem crítica à sociedade ocidental segundo uma visão redutora e multimédia, sob a perspectiva de faunos que se vão divertindo com a condição miserável inerente aos seres humanos, serve, friamente, a constatação de que a paixão, por vezes, é mesmo uma doença de ociosos.
A encenação acrescenta-lhe, como característica aglutinadora, a misoginia que o autor deixa entrever nos seus textos, direccionando-a para oligarquias religiosas que se gastaram durante séculos a perseguir e humilhar mulheres e homens fracos, manipulando-os e fazendo-os sentir-se, paradoxalmente, parte desse todo que sempre lhes esteve vetado.

Ficha técnica / Artística
Autor: António Luís Vaz Patto; Encenação e Direcção de Actores: José Silva Baptista; Interpretação: Ana Reis, Catarina Meireles, Daniela e Vanessa Simões, Tita Narciso, Hélder Correia, Luíz Morgadinho, Nuno Santos, Ricardo Sequeira; Cenografia: Colectivo das Caricas; Design gráfico: Luíz Morgadinho; Músicos: António Luís Vaz Patto, João Vieira; Música original: António Luís Vaz Patto, João Vieira; Sonoplastia: Luís Antero; Multimédia: Rui Tavares; Figurinos: Colectivo das Caricas

Entrada Livre


Rita Redshoes Concerto


Actividades Paralelas

CINETEATRO DA CASA MUNICIPAL DA CULTURA
Dia 6 21:45 Horas - RITA REDSHOES






Ao primeiro som, a voz de Rita Redshoes surpreende-nos. Os sapatos vermelhos tornam-na arrojada e mágica ao mesmo tempo: “Golden Era”, o muito aguardado disco de estreia, está finalmente nos escaparates, com edição pela Anjo da Guarda. “Dream on Girl”, foi a sua primeira afirmação (dada a conhecer pela colectânea “Novos Talentos – FNAC 2007”) e rapidamente prendeu o ouvido de quem a ouve, tendo sido nomeada como Canção do Ano pela rádio RADAR, e destacada por vários órgãos de comunicação social.


Ficha Técnica / Artística:
Rita Redshoes; Ana Rita Inácio, Filipe Monteiro, Luís Simões (Cebola), Paulo Borges, Rui Freire; Duração: 60 minutos; Tipologia: Música; Público: Maiores de 4 anos.

Bilhetes à venda



Luís Antero | Gravações de Campo | Field Recordings


Galerias da Casa Municipal da Cultura de Seia

Podemos considerar os usos e costumes das gentes da Beira Serra, os seus saberes orais, as lendas de tempos imemoriais contadas pelas vozes da sabedoria popular, como produtos culturalmente endógenos?

A fauna e flora existente nas nossas serras, os rios, ribeiros e riachos que as enchem de vida cristalina, podem também ser considerados produtos culturalmente endógenos? Penso que sim!
Em Outubro de 2008, apercebendo-me pela 1ª vez que vários elementos ou cenários sonoros das zonas da Beira Serra e Serra da Estrela estavam a desaparecer (ou em vias disso acontecer), resolvi meter mãos à obra e documentar esses elementos.

Encontrei nas gravações de campo a forma ideal para essa documentação.

Assim, as minhas gravações de campo, de pendor essencialmente rural, visam promover e ao mesmo tempo preservar a memória fonográfica colectiva destas zonas do país. Este é um trabalho sempre inacabado…

A água dos rios, riachos, levadas, moinhos, roda, albufeiras; a fauna e flora abundantes destas zonas; a gente local, trabalhadora e humilde; a lavoura e trabalhos agrícolas; o som dos utensílios utilizados no campo; os chocalhos e campainhas utilizados pelo gado; as “caravelas” dos campos de cultivo; a matança do porco; o fabrico artesanal de enchidos e de queijo; as ambiências sonoras peculiares dos moinhos de água e de rodízio (activos ou não); a música de cariz (raiz) popular e etnográfica; etc., etc.
Tudo isto faz parte de um legado cultural, natural, ambiental e etnográfico únicos, que urge registar, preservar, promover e divulgar. Esta é a minha missão.

Luís Antero