Performance de Ricardo Cardoso, este sábado, 11 de maio, pelas 15:30 horas na Casa Municipal da Cultura de Seia
Este projeto tem como intuito exercer uma reflecção sobre o estado da arte na atualidade levantando algumas questões para o público em geral e para os artistas.
A pouca arte que nos é dada a conhecer pelos média não é nada mais do que uns bibelôs feitos por GRANDES ARTISTAS, mas que pouco têm a dizer, ou melhor dizendo de tão conceptuais que querem ser pouco ou nada acrescentam de diferente a um meio sedento de uma nova linguagem, a diferença vem marcada por uma igualdade, uma deformatação formatada.
A atualidade artística é marcada pela sobrevalorização de peças que movimentam as massas e os interesses dos senhores do mercado da arte, estamos no epicentro de um furacão artístico que foi utilizado pela POP-ART.
O mercado da arte nestes últimos anos tem marcado um caminho talvez limitador, vemos a esmagadora maioria dos artistas emergentes a caminharem no mesmo sentido. “A arte tornou-se produto de práticas divergentes que já não respondem a uma forma preconcebida; são livres. O computador permite a pessoas que não sabem desenhar nem pintar produzir obras com um forte conteúdo estético” Isabelle de Maison Rouge. Penso que não tem de ser somente este o caminho e deve-se olhar para aqueles artistas que ainda acreditam na pintura, escultura, etc. Segundo George Dickie o “ …mundo da arte fornece a elasticidade que permite albergar toda a criatividade, incluindo a mais radical.” Ou a mais tradicional.
Não querendo com isto apontar dedo ou ter a pretensão de dizer o que é arte ou não, procuro é com este projeto perceber o que está formatado ou não, e que por vezes onde se pensa existir uma diferença existe uma igualdade a tantas outras.
Este projeto vai ter como objeto uma instalação que simboliza uma rosa-dos-ventos para nos nortear e captar as brizas criativas, sendo o centro do espaço performativo para mim enquanto artista performativo e de outros artistas com outras linguagens que pretendo convidar para o desenvolvimento da ação.
Ricardo Cardoso 10 de Março 2013
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