O Festival ARTIS, organizado pelo Município de Seia e Associação de Arte e
Imagem de Seia, cumpriu este ano a sua 11ª edição e contou com a participação
de 57 artistas, na sua maioria da comunidade local, e outros convidados, que
apresentam trabalhos na linha do tema proposto: (Des)formatação, bem como em
tema livre.
A organização lançou também o desafio aos artistas
locais para a concepção do Cartaz do Festival, tendo sido aprovado o cartaz
apresentado por Ricardo Mota Veiga, da Formatos.
O Festival ARTIS que este ano não comtemplou a
parte competitiva, contou ainda com diversas iniciativas paralelas, entre elas um
concerto com a Orquestra do Conservatório de Música de Seia; uma Performance de Ricardo
Cardoso, uma segunda apresentação de SENALONGA, a partir da obra de Avelino
Cunhal, pelo Senna em Palco; a Apresentação de dois livros a Exibição da
curta-metragem "Mais do que um Olhar", de Pedro Barbosa, do Brasil,
um filme do Cine'Eco 2012, seguido de debate, encerrando com Chave de Ouro,
numa Mostra de Música Moderna de Seia.
Esta Mostra, foi um dos momentos altos do Festival, com um público em
grande número a aplaudir os 11 temas que foram passando no palco do Cineteatro.
Esta Mostra, que contou com apresentação de temas originais, numa vertente
criativa, por parte de grupos e músicos de Seia, afirmou-se como um primeiro
passo para dar oportunidade aos talentos locais, na continuidade do que o Município
tem vindo a fazer há vários anos e neste caso na área da música.
O espetáculo que foi sendo preparado com a envolvência dos participantes,
não teve caráter competitivo, apresentando-se como uma oportunidade de dar
espaço à criatividade artística dos músicos locais.
Pelo meio, o Festival ARTIS contou também com uma pequena homenagem a 3
artistas de Seia. Este ano na Pintura, Ana Carvalhal, na Fotografia Carlos
Moura e na Música Tozé Novais.
Relativamente às exposições, de pintura, escultura, instalação e
fotografia, para além da quantidade de artistas presentes, a organização
realçou a qualidade dos trabalhos apresentados, “o que ajuda a consolidar o
festival no calendário cultural de Seia, correspondendo às expetativas da
organização e do público que a visitou”.
O Festival contou também com a colaboração da Academia Sénior de Seia, presidida
por Alicia Gomes, que no dia da abertura promoveu uma iniciativa de rua, que
consistiu em pintar tampas de esgoto pelas principais ruas do centro histórico
de Seia.
Também se verificou a mobilização de outras instituições para visitas
organizadas às exposições, com destaque para escolas e concretamente dos cursos
de artes, através da colaboração do artista plástico e professor, Sérgio Reis.
Em boa hora, o Presidente do Município, Carlos Filipe Camelo tomou a decisão
de retomar a organização deste Festival em Parceria com a Associação de Arte e
Imagem de Seia, presidida pelo artista plástico, Luiz Morgadinho. Um evento
cheio de boas vontades, onde se gasta para participar, mas quando não há recursos
financeiros, há a colaboração e a participação das pessoas e neste caso do
imenso grupo de artistas e instituições locais.
E só assim é possível manter Seia numa dinâmica cultural assinalável – com
a participação de todos.
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